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História do Brasileirão

A história do Campeonato Brasileiro de Futebol iniciou em 1971, quando ele começou a ser disputado, tornando-se a principal competição entre clubes de futebol do Brasil.

Até então, apesar de o Brasil já ter sido tricampeão mundial de futebol, ainda não havia no país um campeonato nacional oficial. Os grandes clubes brasileiros passavam a maior parte da temporada disputando os campeonatos estaduais. Os representantes brasileiros nas competições continentais eram definidos na Taça Brasil (1959-1968), uma competição eliminatória de curta duração; ou, mais recentemente, no Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), já com formato e duração de campeonato, mas ainda sem a denominação oficial.

O Campeonato Brasileiro de Futebol teve como primeiro campeão o Clube Atlético Mineiro. A partir de 2003, adotou o sistema de pontos corridos, tendo como primeiro campeão o Cruzeiro Esporte Clube. O torneio é organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e dá acesso ao seu campeão, vice, terceiro e quarto colocados à Taça Libertadores da América.

Os clubes que mais venceram o Campeonato Brasileiro foram o Flamengo e o São Paulo. Em 2000, não houve Campeonato Brasileiro oficialmente, mas o torneio organizado pelo Clube dos 13 disputado naquele ano, chamado Copa João Havelange, foi posteriormente reconhecido pela CBF como substituto do Campeonato Brasileiro.

O único campeão brasileiro invicto foi o Internacional, em 1979. Em 1977, tanto o vice-campeão (Atlético/MG) quanto o 5º colocado (Botafogo) terminaram o campeonato sem derrotas, mas o campeão naquela temporada foi o São Paulo.

O São Paulo, ao lado do Internacional, são os dois clubes que mais vezes ficaram com o vice campeonato da competição, cinco vezes cada um (1971, 73, 81, 89, 90 e 87, 88, 05, 06, 09).

O Flamengo é o clube de melhor aproveitamento em finais do campeonato Brasileiro. Das cinco vezes em que disputou a final (1980, 82, 83, 87 e 92), venceu todas. Desde 2003, com a mudança no sistema de disputa, não existe mais o conceito de jogo final do campeonato.

Uma das características do Campeonato Brasileiro foi a falta de uma padronização no sistema de disputa, que mudava a cada ano, assim como as regras e o número de participantes. Após ter sido aprovado no Congresso Nacional o "Código do Torcedor", a CBF fez um planejamento que visava organizar o confuso calendário do futebol nacional. Reduziu o tempo disponível para as competições estaduais e adotou o sistema de turno e returno como forma de disputa. Como esse sistema exige muito tempo do calendário, também foi reduzido o número de competidores em 2004, que eram 24, para 22 em 2005 e 20 em 2006, tanto na Série A (Primeira Divisão) como na Série B (Segunda Divisão). Para a Série C, a partir de 2009, com a criação da inédita Série D, o número de clubes igualou-se aos das Séries A e B, embora com formato de disputa distinto. Já a Série D conta com 40 clubes, adotando o sistema de eliminatórias regionais e depois "mata-mata" até as últimas fases, para que times pequenos e com baixo orçamento tenham chance de competir.

Até 2010, apenas três clubes disputaram todas as edições da divisão principal: Cruzeiro, Internacional e Flamengo. O Santos e o São Paulo também nunca foram rebaixados, mas em 1979 se recusaram a participar do Brasileiro ao terem seus pedidos de entrarem apenas na fase final recusado depois de alegarem que a competição daquele ano tornava o calendario demasiado apertado.

Em 2006 foi considerado como o 5º melhor campeonato nacional de futebol do mundo pela IFFHS.

No dia 22 de Dezembro de 2010 a CBF unificou os títulos da Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa com o Campeonato Brasileiro. Assim todos os campeões dessas competições, são considerados campeões brasileiros.